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Ex-advogado de mulher que acusa Neymar diz que ela havia relatado agressão, e não estupro



O escritório de advocacia contratado pela mulher que acusa o jogador Neymar de estupro rescindiu o contrato com a cliente alegando que ela havia relatado para os advogados que havia sofrido uma agressão, mas não mencionou estupro.
 

Segundo as alegações do escritório Fernandes e Abreu Advogados, a mulher relatou a eles que “a relação mantida com Neymar Jr. foi consensual, mas que durante o ato ele havia se tornado uma pessoa violenta, agredindo-a, sendo esse o fato típico central (agressão) pelo qual ele deveria ser responsabilizado cível e criminalmente”. O escritório divulgou o documento da rescisão do contrato.

Em entrevista ao Jornal Nacional, o advogado José Edgard da Cunha Bueno Filho explicou por que foi contra continuar no caso. "Eu fui contra qualquer medida bombástica. E até que chegou num momento, de forma mais dura, ela ter acusado a minha ética profissional a respeito do que eu estaria fazendo."

No documento, o escritório afirma ter feito uma reunião com representantes de Neymar na última quarta-feira (29). “Feito o primeiro contato com os representantes do agressor, por intermédio de uma reunião realizada em 29/05/2019, foi rechaçada qualquer possibilidade de acordo extrajudicial na esfera cível por parte dos representantes de Neymar Júnior, que menosprezaram o ocorrido, lamentavelmente.”

Ainda segundo o escritório, a mulher constituiu um novo advogado e na sexta-feira (31) registrou o boletim de ocorrência no qual citou o fato ocorrido em Paris como “estupro”.
  

“Por raiva ou vingança, V. Sa. relatou no BO registrado em 31/05/2019 fatos descritos em desacordo com a realidade manifestada aos seus patronos, ou seja, compareceu à delegacia, relatando que teria sido vítima de estupro, quando, na realidade que nos foi demonstrada e ratificada por várias vezes, V. Sa. teria sido vítima de agressões.”

O escritório afirma ainda que a “alteração na verdade dos fatos”, pode configurar denunciação caluniosa (crime tipificado no Código Penal) e “incompatível com os princípios norteadores da conduta dos membros do nosso escritório”. A nota é assinada pelos advogados Francis Ted Fernandes, José Edgard da Cunha Bueno Filho e André Castello Branco Colotto.
 

Eles afirmaram ainda que iriam disponibilizar para a mulher o laudo médico particular que atesta as agressões que ela teria sofrido de Neymar.

Neymar foi intimado a depor por causa da divulgação de conversas íntimas entre ele e uma mulher que acusa o jogador de estupro. A exposição desse tipo de material é proibida, sem o consentimento da vítima.
 

Defesa de Neymar cita pedido de 'cala boca'

Em nota, o advogado Gustavo Xisto, que defende Neymar, afirma:

"Como já revelado pelo sr. Neymar mais cedo na imprensa, de fato foi realizada uma reunião no dia 29 passado, em sua residência na cidade de São Paulo, em que estiveram presentes dois dos seus advogados, uma outra testemunha e o advogado que representava os interesses da suposta vítima. Na oportunidade foi solicitada uma compensação financeira (“cala boca”) para que a suposta vítima não relatasse as alegadas agressões às Autoridades Policiais.

Na oportunidade não foi apresentado nenhum laudo médico, tampouco vídeo, apenas fotografias.

Na data de hoje a defesa teve acesso ao Procedimento Investigatório, analisando as declarações e documentos apresentados. Diante do sigilo não podemos nos pronunciar sobre os seus elementos e conteúdo.

A defesa já se prontificou a colaborar com as investigações, inclusive para que as declarações do Atleta Neymar Jr. sejam prestadas oportunamente e as provas apresentadas". 



Entenda o caso envolvendo Neymar

No último sábado (01) o jogador do PSG e da seleção Brasileira Neymar, foi acusado por uma mulher em São Paulo, de estupro. O fato teria acontecido em Paris.

Uma mulher brasileira que teve a sua identidade preservada, registrou um Boletim de Ocorrência, onde acusa o jogador de estupro. Segundo ela à convite do jogador, realizou uma viagem para Paris (França) no último dia 14 de maio de 2019, quando no dia 15 estava no quarto do Sofitel Paris Arc Du Triomphe. Neymar chegou por volta das 20hs, onde após algumas conversas, segundo ela, ele se tornou agressivo e a forçou a ter relações sexuais com ele.

Ela permaneceu na França até o último dia 17 de maio, mas só realizou o registro da acusação na cidade de São Paulo, sua cidade de residência.

Foi alegado que a acusadora teria distorcido os fatos, dizendo inicialmente que teriam ocorrido agressões, mas, depois, mudou a versão para estupro.


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